Uma vez alguém muito, muito mais inteligente que eu, me respondeu a uma pergunta com três simples palavras: “Eu não sei”
A princípio fiquei surpreso, já que acreditava que ela responderia a minha questão (se não acreditasse, nem teria perguntado). Mas então percebi que ela fez algo incrivelmente corajoso – ao invés de abrir a boca e dar uma resposta meia boca, ela assumiu o fato de não saber a resposta exata.
Quantas vezes alguém respondeu a suas perguntas de forma incoerente, inconsistente, com meias verdades, ou pior, com besteiras? Acontece o tempo todo. De algum modo, criamos um ambiente em que esperamos que nossos líderes tenham todas as respostas, o que, considerando o quão complexo é o mundo em que vivemos, e quão rápido está mudando (ouso dizer, “exponencialmente”?) é claramente estúpido.
O problema com estas respostas prontas, mesmo que possam parecer impressionantes, já que demonstramos que sabemos de tudo, é que elas voltam para nos assombrar. Pessoas vão descobrir, e quando descobrirem vão desconsiderar tudo que você falar.
As três palavras mais fortes para criar credibilidade são “Eu não sei”.
O papel de um líder hoje é perguntar melhores perguntas e criar condições para que as pessoas descubram a resposta. Construa o que importa.
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Tradução: Instituto Capitalismo Consciente Brasil.