Os comentários do presidente Trump em relação ao ocorrido em Charlottesville, na semana passada, fizeram com que CEOs do Conselho Consultivo de Negócios se posicionassem contra o líder da nação americana. Em outras palavras, o próprio presidente dos Estados Unidos criou um vácuo de liderança e este foi preenchido por líderes empresariais.
Não há necessidade de reviver o que aconteceu em Charlottesville e a resposta do presidente Trump. O que queremos mostrar neste texto é a resposta dos líderes empresariais americanos: uma mensagem clara que, para eles, todos são importantes, independentemente da raça, religião, gênero ou qualquer outra característica pessoal.
Líderes de alguns dos maiores e mais respeitados negócios dos Estados Unidos da América escolheram não só falar, mas enfrentar o indivíduo político mais poderoso do país, recusando-se a aconselhá-lo por causa de sua falta de liderança.
Segundo Denise Morrison, CEO da Campbell Soup Company: “O racismo e o assassinato são inequivocamente reprováveis e não são moralmente equivalentes a qualquer outra coisa que aconteceu em Charlottesville. Eu acredito que o presidente deveria ter tratado – e ainda precisa tratar – esse ponto sem ambiguidade”.
Por que isso é importante? Precisamos que as empresas atuem para o melhoramento de tudo e todos os que afetam. E nós precisamos que os líderes empresariais se intensifiquem como os exemplos morais da sociedade.
Líderes conscientes não se acovardam quando os políticos ameaçam colocar “pressão” sobre eles. Eles falam a verdade e defendem o que é certo, dizem que o racismo, o ódio e o discurso duplo são inaceitáveis e, mais do que isso, eles transformam suas palavras em ação.
Sendo assim, os líderes conscientes podem e devem preencher um papel de liderança moral no país. E é hora de olhar para além da política e colocar nossa inteligência empresarial coletiva em ação.
O Capitalismo Consciente orgulha-se de trabalhar e apoiar muitos líderes empresariais que já estão nessa jornada e gostaria de convidar mais pessoas para participar. Vamos nessa?